Câncer Anal

O câncer anal ocorre no canal e nas bordas externas do ânus. Os tumores malignos surgem em tipos diferentes de tecidos, sendo o carcinoma epidermoide responsável por 85% dos casos. O câncer anal é raro e representa de 1 a 2% de todos os tumores colorretais.

Atenção: A informação existente neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com o Serviço de Saúde.

  • Estimativa de novos casos: não disponível;
  • Número de mortes: 406, sendo 148 homens e 258 mulheres (2015 – Atlas de Mortalidade por Câncer).
  1. Algumas infecções, como: as causadas pelo HPV e pelo HIV;
  2. Infecções sexualmente transmissíveis (IST), como: condilomatose; gonorreia; herpes genital e clamídia;
  3. Prática do sexo anal;
  4. Tabagismo;
  5. Fístula anal crônica (ligação anormal entre a superfície do canal anal e o tecido em volta do ânus, com secreção purulenta);
  6.  Pacientes imunodeprimidos que se submeteram a transplantes de rim ou coração;
  7. Condições precárias de higiene;
  8. Irritação crônica do ânus.
Algumas infecções, como as causadas pelo papilomavírus humano (HPV) e pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana), são apontadas como responsáveis pelo aumento da incidência de tumores anais. Outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), como condilomatose, gonorreia, herpes genital e clamídia, assim como a prática do sexo anal, tabagismo e fístula anal crônica (ligação anormal entre a superfície do canal anal e o tecido em volta do ânus, com secreção purulenta) são relacionadas ao desenvolvimento desse tipo de câncer. Por isso, utilize o preservativo (camisinha) em todas as relações sexuais. Caso seja fumante, pare de fumar. Quanto mais cedo você parar de fumar, menos chances terá de adoecer por doenças tabacorrelacionadas.
Alterações de hábitos intestinais e presença de sangue nas fezes são razões para consultar o médico. O sintoma mais comum é o sangramento anal vivo durante a evacuação, associado à dor na região do ânus. Outros sinais de alerta são coceira, ardor, secreções incomuns, feridas na região anal e incontinência fecal (impossibilidade para controlar a saída das fezes).
A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento.
A detecção pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.
Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de ânus traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado.
Já o diagnóstico precoce desse tipo de câncer possibilita melhores resultados em seu tratamento e deve ser buscado com a investigação de sinais e sintomas como: Tumoração ou úlcera inexplicadas no ânus Sangramento anal Perda do controle intestinal. Na maior parte das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico.
Inicialmente, faz-se o exame de toque e, caso necessário, a anuscopia e a proctoscopia. O diagnóstico é feito por biópsia de uma amostra do tecido. Outros exames, como ressonância magnética, podem ser solicitados pelo médico para detectar a extensão do tumor e orientar na escolha do melhor tratamento.
A definição do tratamento depende do estadiamento do tumor, o que será avaliado pelo diagnóstico. O tratamento pode ser clínico e/ou cirúrgico. O mais utilizado é a combinação de quimioterapia e radioterapia.